A semana começa com altas fortes para os preços da soja na Bolsa de Chicago. Por volta de 7h05 (horário de Brasília), desta segunda-feira (17), as cotações subiam mais de 15 pontos nos principais contratos, com o julho já em US$ 9,13 por bushel. O agosto valia US$ 9,19, enquanto o novembro tinha US$ 9,39 por bushel.
As condições de clima no Meio-Oeste americano seguem muito adversas e continuam sendo o principal estímulo às cotações no mercado internacional. Mais chuvas são previstas até o final de junho e a safra 2019/20 esá bastante comprometida.
“O mercado não acredita que os produtores conseguirão completar o plantio antes que a janela ideal se feche”, diz o agroeconomista Phin Ziebell, do Banco Nacional da Austrália à Reuters Internacional.
A cultura da soja ainda tem mais alguns dias de janela para sua semeadura, porém, se as chuvas continuarem na intensidade em que vem chegando nos últimos dias, fica cada dia mais estreita para os agricultores norte-americanos.
Além das chuvas, as temperaturas nos Estados Unidos também continuam abaixo da média para esta época do ano, o que acaba por ser outro agravante para o desenvolvimento das lavouras. As plantas precisam agora, afinal, de um pouco mais de calor e luminosidade. A germinação está atrasada e, onde já ocorreu, não traz plantações de qualidade.
Nesta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz seu reporte semanal de acompanhamento de safras atualizando os números do plantio, da emergência das plantas e as condições das lavouras. Os novos números chegam às 17h (Brasília0, depois do fechamento do mercado na Bolsa de Chicago.
E com o final de semana ainda muito chuvoso, o mercado não espera grandes avanços. Direto do Meio-Oeste americano, o diretor do Grupo Labhoro enviou informações e imagens exclusivas ao Notícias Agrícolas mostrando a séria situação da nova safra dos Estados Unidos.
Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte: Notícias Agrícolas