As maiores demandas interna e externa por farelo e por óleo de soja impulsionaram as negociações e os preços desses derivados. No caso do farelo, a procura doméstica vem especialmente do segmento de proteína animal. Quanto ao óleo, uma parcela das indústrias sinaliza ter comprometido o produto até meados de junho – a maior parte deve ser destinada à produção de biodiesel. De acordo com pesquisas do Cepea, a alta nos preços dos derivados esteve atrelada também à valorização da matéria-prima e à retração dos sojicultores domésticos na comercialização envolvendo grandes lotes. Além disso, o temor quanto à possível alteração na tabela de frete mínimo tem deixado traders receosos nas negociações de contrato a termo. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR) subiu 2,2% entre 17 e 24 de maio, indo para R$ 81,13/saca de 60 kg na sexta-feira, 24. No mesmo comparativo, o Indicador CEPEA/ESALQ Paraná registrou elevação de 1,4%, a R$ 75,01/sc de 60 kg na sexta, 24.
Fonte: Cepea