Safrinha deve ser robusta e isso eleva B3

Puxados pela alta em Chicago e pelas compras de oportunidade dos investidores as cotações do milho no mercado futuro de São Paulo voltaram a fechar em alta, nesta terça-feira, segundo informações da TF Agroeconômica. “Mesmo com a maioria dos compradores do físico esteja abastecida e esperando apenas a colheita da Safrinha e a alta em Chicago (-1,34%) suplantou a queda do dólar (-0,29%) e permitiu reação do mercado, nesta terça-feira. Alguns exportadores intensificaram as consultas de preços na esperança de exportação, faltando pouco para o alinhamento dos preços”, comenta.

“Com isto, todas as cotações do dia fecharam novamente em alta , nesta terça-feira: o vencimento maio/22 foi cotado à R$ 88,03, alta de R$ 1,16/saca no dia e queda de R$ 0,34 nos últimos 5 pregões(semana); julho/22 fechou a R$ 88,14, alta de R$ 1,29 no dia e queda de R$ 0,27 na semana; setembro/22 fechou a R$ 88,85, com alta de R$ 1,88 no dia e de R$ 0,79 na semana e o novembro/22 fechou a R$ 90,13 com alta de R$ 1,72 no dia e queda de R$ 0,25 na semana”, completa a consultoria.

A Bolsa de Chicago fechou em alta por maior demanda de etanol e início lento do plantio. “A cotação do milho para maio22 fechou em alta de 1,34% ou 10,25 cents/bushel a $ 776,25. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em alta de 1,75% ou $ 12,25 cents/bushel a $ 772,50”, indica.

“Fechou com ganhos, dada a perspectiva de maior demanda por etanol à base de milho nos EUA. Além disso, há especulações de que o plantio será iniciado lentamente, gerando preocupação do lado da oferta. Enquanto o presidente Biden viaja para Iowa hoje, o governo anunciou planos para permitir as vendas do E15 fora da janela de julho a setembro. Anteriormente, o governo Trump tentou permitir permanentemente o E15 durante todo o ano, embora a medida tenha falhado nos tribunais. O anúncio atual, voltado para baixar os preços do combustível na bomba, não especificou um prazo para implementação nem para a duração”, conclui.

Fonte:Agrolink

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