Produtor de soja aproveita melhor momento e volta a negociar

Os preços da soja subiram nesta terça-feira nas principais praças do país, apesar da volatilidade do dólar e de Chicago. No melhor momento do dia, as cotações subiram e houve melhor movimentação.

O analista de Safras & Mercado, Evandro Oliveira, destaca as indicações de negócios a R$ 182,00 no Porto de Rio Grande para embarque em outubro e pagamento em janeiro.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 171,00 para R$ 172,00. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 170,00 para R$ 171,00. No porto de Rio Grande, o preço aumentou de R$ 174,00 para R$ 175,50.

Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 170,00 para R$ 170,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 174,50 para R$ 175,00.

Em Rondonópolis (MT), a saca avançou de R$ 175,00 para R$ 177,00. Em Dourados (MS), a cotação passou de R$ 162,00 para R$ 164,00. Em Rio Verde (GO), a saca subiu de R$ 170,00 para R$ 171,00.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais baixos. Após cinco sessões consecutivas de ganhos, o mercado finalmente realizou lucros, determinando o recuo.

O cenário fundamental segue positivo para os preços. Pelo oitavo dia seguido, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou vendas por parte dos exportadores privados. Hoje foram mais 198 mil toneladas para a China e 132 mil para destinos não revelados, confirmando a firme demanda pela soja americana.

Outro fator positivo foi a piora nas condições das lavouras americanas na última semana. Segundo o USDA, até 15 de agosto, 57% estavam entre boas e excelentes condições – o mercado esperava 60% -, 28% em situação regular e 15% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices
eram de 60%, 27% e 13%, respectivamente.

A contagem de vagens nas lavouras de soja de Dakota do Sul ficou abaixo da média dos últimos três anos e bem inferior à verificada no ano passado. As informações são de participantes que estão acompanhando a “Crop Tour”, realizada pela Pro Farmer. A contagem ficou em 996,86 em uma área de três pés por três pés. A média do estado nos últimos três anos ficou em 1.036,14. No ano passado, a contagem foi de 1.250,86.

As lavouras de soja em Ohio, no leste dos Estados Unidos, estão se desenvolvendo melhor neste ano, na comparação com a média dos últimos três anos. A contagem de vagens da soja chega a 1.195,37 em uma área de três pés por três pés, ante 1.055,97 de média dos últimos três anos. No ano passado, o Crop Tour estimou a contagem de vagens em 1.155.68 em uma área de três pés por três pés.

A Pro Farmer não avalia o potencial de produtividade das lavouras americanas devido à indefinição de uma série de fatores que podem prejudicar o rendimento. Agosto é um mês crítico para a definição do potencial produtivo.

Hoje a expedição está visitando os estados de Indiana e Nebraska. Os números finais serão divulgados na sexta.

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 7,00 centavos de dólar por bushel ou 0,5% a US$ 13,69 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 13,61 1/2 por bushel, com perda de 6,75 centavos ou 0,49%.

Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com alta de US$ 0,70 ou 0,19% a US$ 360,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro fecharam a 62,54 centavos de dólar, perda de 0,75 centavo ou 1,18%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão com baixa de 0,26%, sendo negociado a R$ 5,2670 para venda e a R$ 5,2650 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2370 e a máxima de R$ 5,3040.

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