Para o milho paraguaio, os preços estão estáveis e praticamente não há negócios, segundo informou a TF Agroeconômica. Isso ocorre porque os vendedores querem US$ 10 a mais por tonelada e o saldo paraguaio a ser vendido é o menor para 27 de janeiro em muitos anos.
“A estes se poderia acrescentar que, com a seca que também danificou a safra do país, a maior parte dos vendedores estão retraídos, esperando preços maiores. Os que decidem vender, pedem 10 dólares mais do que os preços atuais”, comenta a consultoria.
Em relação ao milho argentino, os preços avançaram dois dólares/t para US$ 261 para embarque em fevereiro, safra antiga. Mais frete de US$ 40, mais descarga de US$ 11 vezes o dólar do dia, chegaria no porto a R$ 102/saca e no interior a R$ 108,00 mais ou menos, dependendo da distância.
“A safra nova avançou quatro dólares/t para R$ 250 para março, outros quatro dólares/t para US$ 246 para embarques em abril, mais quatro dólares/t para US$ 246 maio, subiu um dólar/t para US$ 236 para embarque em junho e um dólar/t para US$ 229 para embarque Julho. Já o preço para os navios Panamax foi o único que teve cotação nova nesta quinta-feira, subindo fortemente para 105 dents/bushel, o que levou o preço final para US$ 266, como mostra nossa tabela ao lado, obtida junto aos corretores do mercado físico de Buenos Aires”, indica.
Levando em consideração o câmbio, o dólar recuou 0,32% para R$ 5,4238 apesar da alta da moeda norte-americana no exterior. “A piora do apetite por risco no exterior ao longo da tarde, com queda das bolsas em Nova York e aceleração dos ganhos da moeda americana frente a divisas fortes e emergentes, acabou respingando no mercado doméstico de câmbio. Depois de furar o piso de R$ 5,40 pela manhã e tocar no patamar de R$ 5,35 – em meio a relatos de fluxo estrangeiro (para Bolsa e renda fixa) e provável internalização de recursos de emissões externas -, o dólar à vista diminuiu bastante o ritmo de queda e fechou na casa de R$ 5,42”, conclui.