No mercado sul-americano de milho, o preço do cereal brasileiro ficou mais alto que o argentino nesse início de semana, segundo informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “O prêmio de dezembro recuou para $ 90/bushel, julho23 permaneceu em $ 50 cents/bushel e agosto23 permaneceu em $ 81 e setembro foi cotado também a $ 81 cents/bushel”, comenta.

“O preço do milho brasileiro ficou mais caro (US$ 300/t) do que o milho argentino (US$ 298/t) – FOB estivado. O americano ainda está a US$ 328/t, mas o frete é menor. Os problemas com a Covid na China estão impactando o mercado. O número de cidades sob restrições aumentou. Agora está pegando 60% do PIB – até a semana passada estava em 48%”, completa.

No sábado o número de casos novos possou de 40 mil e no início de novembro estava em menos de 3 mil. “No final, o covid-zero foi eleito o culpado. Não demorou muito para os protestantes começarem a pedir a renúncia de Xi Jinping. Esse movimento tem muitas semelhanças com Tiananmen em 1989 e também com a primavera Árabe em 2010. O grito de guerra é liberdade e comida”, indica a consultoria.

“O relatório das corretoras de Buenos Aires registrou preços US$ 2/t mais altos. Com isto os preços finais equivalentes terminaram o dia a U$ 287 dezembro, 290 janeiro, 304 março, 299 abril e maio, 267 julho e 264 agosto. Os preços flat do milho desta segunda-feira subiram para US$ 328 FOB nos EUA, para US$ 298 FOB Up River, na Argentina e para USD$ 300 FOB Santos, no Brasil”, conclui a TF Consultoria Agroeconômica, depois do último final de semana.

Fonte:Agrolink