O mercado de milho na B3 de São Paulo fechou novamente em alta, nesta segunda-feira, pelos fatores da escassez brasileira, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Com isto, a cotação de maio fechou em alta de R$ 1,72 no dia a R$ 99,15; a de julho avançou R1,70 no dia para R$ 94,32 e a de setembro avançou R$ 1,71 no dia para R$ 88,43”, comenta a consultoria. O mercado futuro da B3 continua firme, diante das condições de escassez do mercado brasileiro. “No Brasil, os preços do mercado físico continuam subindo nos dois principais estados produtores, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, para níveis acima de R$ 90,00/saca, como mostramos na descrição dos mercados nestes estados, assim como em São Paulo, dando suporte às altas do mercado futuro. Assim, o viés continua de alta nos próximos meses de abril, maio e junho, eventualmente julho”, completa. Em Chicago, tomadas de lucro e queda do petróleo pressionaram as cotações nesta segunda-feira. “A tomada de lucros pelos Fundos, em um contexto de preços em torno de altas de 8 anos pressionou as cotações que fecharam em queda de 6,25 cents/bushel nesta segunda-feira. O petróleo em queda pressiona os preços. Uma visão geral da oferta nos EUA forneceu suporte, diante de uma intenção superficial de plantio abaixo do esperado e contagem de estoques físicos inferiores ao que foi descontado pelo mercado”, indica. “No final, os futuros de milho da safra antiga eram 6 a 6 1/2 centavos mais fracos. Os futuros da nova safra encerraram a sessão em 1 1/2 a 6 centavos de dólar, o que apertou o novo spread de safra para 64 3/4 centavos”, conclui.

Em São Paulo, boa parte das indústrias frigoríficas estiveram fora das compras na manhã da última segunda-feira (5/4), aguardando uma definição do consumo de carne bovina no feriado, para assim, traçarem as estratégias de compra ao longo dessa semana.

Em função disso, a referência de preço das três categorias destinadas ao abate permaneceu estável na comparação com o último fechamento (1/4). Segundo levantamento da Scot Consultoria, para os animais que atendem os requisitos do mercado chinês, as ofertas de compra giraram em torno de R$320,00 por arroba, considerando o preço bruto e à vista.

No estado, as escalas de abate atendem em torno de cinco dias. Já na região do Triângulo Mineiro houve alta de R$3,00/@ para o boi gordo na última segunda-feira (5/4) na comparação feita dia a dia. A referência ficou em R$306,00/@, preço bruto e a prazo. No Rio de Janeiro, os preços do boi e da novilha gordos subiram R$2,00/@ e as referências ficaram em R$289,00/@ e R$280,00/@, preços brutos e a prazo, na mesma ordem. Estabilidade na cotação da vaca gorda.

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