Nunca o Brasil importou tanto fertilizante

Segundo o Globalfert, o mês de junho alcançando o maior patamar entre os seis primeiros meses deste ano: “A principal origem foi a Rússia, totalizando 3 milhões de toneladas, seguida da China, Bielorrússia, Canadá e Catar. Destaque também para o grande volume de importações provenientes de Marrocos, Omã e Alemanha”.

O levantamento aponta que o Porto de Paranaguá liderou como a principal entrada de fertilizantes e superou 2020 em 3% no volume importação, seguido por Santos, Rio Grande e São Luís. São Francisco do Sul foi o 5º porto com mais entradas de fertilizantes no primeiro semestre.

“Dos fertilizantes mais importados, o Cloreto de Potássio aparece em primeiro lugar. KCl e MAP tiveram como origem principal a Rússia, já a Ureia foi mais importada do Catar. O preço do MAP vem apresentando alta desde o começo do ano, passando de US$ 366/t em janeiro para US$ 573/t em junho, aumento de 57% na média CFR Brasil”, aponta o portal.

No começo do ano, destaca o Globalfert, a demanda brasileira para milho safrinha estava alta e a Mosaic tinha autonomia de preços no mercado norte-americano devido às taxações dos Estados Unidos: “No fim do semestre houve alta demanda por países asiáticos e Estados Unidos para MAP, aumento das importações brasileiras e alta dos custos de matéria-prima. Isso contribuiu para elevação dos preços”.

“O preço do Cloreto de Potássio teve estabilidade entre janeiro e fevereiro – US$ 244/t e depois seguiu em alta até alcançar o valor de US$ 273/t em junho na média CFR Brasil, aumento de 12%. O início do ano teve maior demanda brasileira para adubação de cobertura do milho safrinha e preparativos das safras nos Estados Unidos e Europa. No fim do semestre houve aumento da demanda do Brasil e Estados Unidos para KCl, ocasionando aumento nos preços”, conclui o reporte.

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