De acordo com o que informou a TF Agroeconômica, o milho está em queda no mercado internacional, acompanhando dois dias de baixa em Chicago. “Nos mercados à vista, as ofertas no Golfo dos EUA permaneceram estáveis em 82 c/bu sobre os futuros de maio para abril”, comenta.
“As ofertas na Argentina foram estáveis em 47 c/bu em maio para o mesmo período. Na Ásia, os futuros de milho na bolsa de Dalian suavizaram um pouco desde ontem, com o contrato de maio registrado em CNY2.744/t (US$ 421,77/t). As ofertas de milho foram ouvidas em torno de US$ 290/t em uma base da CFR Coreia do Sul para envio de junho”, informa.
“No mercado de caixa do Mar Negro, apesar de uma queda significativa em Chicago, a maioria das ofertas em uma base FOB na Ucrânia manteve-se estável em torno de US$ 266 -US $ 268/t FOB, embora em oferta para o primeiro semestre de abril o carregamento foi visto em US $ 263/t FOB HIPP. Contra isso, a ideia do melhor comprador foi relatada em $261/t FOB HIPP para o mesmo período. Na Romênia, as ofertas para carregamento de abril foram vistas a partir de €225/t FOB CVB, enquanto os lances foram indicados em €215-€220/t FOB”, completa.
Nesse cenário, o mercado de milho na B3 de São Paulo voltou sofrer tomada de lucros, continuando a ajustar a alta excessiva do final da semana passada. “Com isto, a cotação de março fechou em alta de R$ 0,30 a R$ 91,08; a de maio recuou R$ 0,56 para R$ 93,86 e a de julho recuou R$ 0,69 para R$ 88,81. A margem de contribuição dos agricultores está por volta de R$ 34,72 sobre um preço de R$ 76,50, isto é, 83,10% de lucratividade”, conclui.