O mercado de milho na B3 de São Paulo fechou novamente em alta, nesta quinta-feira, pelos fatores da escassez brasileira, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Com isto, a cotação de maio fechou em alta de R$ 0,84 no dia e R$ 4,08 a R$ 97,43; a de julho avançou R$ 0,58 no dia e R$ 3,70 na semana para R$ 92,62 e a de setembro avançou R$ 0,68 no dia e R$ 3,03 na semana para R$ 86,72”, comenta.
“O mercado futuro da B3 continua firme, diante das condições de escassez do mercado brasileiro. No Brasil, os preços do mercado físico continuam subindo nos dois principais estados produtores, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, para níveis acima de R$ 90,00/saca, como mostramos na descrição dos mercados nestes estados, assim como em São Paulo, dando suporte às altas do mercado futuro”, completa.
Além disso, a consultoria indica que a correção da última quinta-feira puxou o milho de volta à “realidade” em Chicago. “No Day After do Relatório do USDA uma correção em todos os grãos puxaram as cotações do milho de volta à realidade, eliminando os fatores emocionais que o haviam impulsionado exageradamente para cima no dia anterior”, indica.
“Mas os contratos lutaram para manter o ímpeto ascendente e, à medida que a soja e o trigo caíam, os primeiros ganhos do milho ficaram sob pressão. Por fim, no fechamento, o contrato de maio – que em certo momento havia tocado US $ 5,85/bu – caiu quase US $ 0,05/bu a US $ 5,59/bu, enquanto julho diminuiu em pouco menos de US $ 0,04 /bu para US $ 5,44/bu. A divulgação dos dados primários veio dos EUA, com a última atualização sobre as vendas líquidas mostrando pouco menos de 800.000 t vendidos na semana até 25 de março, com Japão, Colômbia e Arábia Saudita na vanguarda de compra”, conclui.