O mercado de milho na B3 de São Paulo fechou misto, novamente, nesta segunda-feira, porque os preços estão muito altos e Chicago caiu, apesar do grande volume de inspeções de exportações desta semana. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica.
“Com isto, a cotação de maio fechou em queda de R$ 0,43 no dia a R$ 92,35; a de julho recuou R$ 0,84 no dia para R$ 87,94 e a de setembro recuou R$ 0,96 no dia para R$ 81,95. Queremos ressaltar que estes valores, apesar de inferiores aos da semana passada, ainda são muito lucrativos, apresentando percentuais de lucro acima de 35%.”, comenta.
Nesse cenário, são dois os fatores que pressionam os preços:
“a)o seu próprio nível muito elevado, que pede cautela nos avanços daqui para frente, apesar de que, no mercado físico de SC e SP os preços já tenham atingido ou até ultrapassado R$ 90,00/saca;
b)os dados do último relatório mensal da Conab, que elevou os estoques finais para mais de 2,0 milhões de toneladas, o que é inédito nos últimos anos e traz um pouco mais de tranquilidade para alguns compradores”, indica.
Em Chicago, os futuros caem apesar das exportações dos Estados Unidos atingirem 1,9 milhão de toneladas. “Tomadas de lucro após recuperação na sexta-feira. As perspectivas climáticas favoráveis para a América do Sul adicionaram fraqueza. É aguardada uma nova demanda da China, que na semana passada marcou negócios significativos para 3,9 milhões de tons. A China voltou a estar na vanguarda do mercado de milho dos EUA nesta segunda-feira, com o país apresentando destaque em outro conjunto de números impressionantes de inspeções de exportação”, conclui.