A China prossegue como maior compradora de milho dos Estados Unidos, enquanto os futuros caem na bolsa Dalian, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Os mercados à vista foram amplamente contidos em meio à demanda ainda fraca e à forte volatilidade dos futuros subjacentes, com a Coreia do Sul e o Vietnã começando a semana em silêncio e várias origens tirando feriados nacionais”, comenta.
No Vietnã, as ofertas para carregamento imediato das posições de julho foram ouvidas em US$ 309/t para entrega nos portos do sul do país, o que equivale a 140 centavos em relação a julho. “Além disso, uma oferta geral de outubro, novembro e dezembro foi ouvida em US$ 303/t, ou 220 centavos sobre o contrato de dezembro, com outubro ouvido sendo oferecido ainda mais baixo em uma base diferencial, tão baixo quanto 215 centavos sobre o contrato. Com os contratos futuros em forte movimento, os valores-base foram avaliados abaixo dos ouvidos nas ofertas”, completa.
“A atividade foi silenciada na Ucrânia porque o país saiu em feriado nacional, junto com a Argentina, deixando os EUA para fornecer uma das principais entradas de dados do dia. As inspeções de exportação dos EUA atingiram 1,48 milhão de toneladas, ficando exatamente no meio das expectativas dos analistas, com o Golfo dos EUA sendo a região mais movimentada, movimentando pouco menos de um milhão de toneladas durante a semana”, indica.
A China assumiu a metade desse volume, habilmente apoiada pelo Japão e pelo México, mas como a atividade estava aumentando no Golfo – levando a uma alta de três semanas – o noroeste do Pacífico desacelerou para uma baixa de 17 semanas.