Milho: B3 apresenta ganhos de 0,63% na “finaleira” do ano

A B3 apresentou ganhos de 0,63% para o milho em um dos últimos dias de negociação do ano, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Nesta terça-feira, a B3 apresentou variações positivas no milho, à medida que o mercado parece estar perseguindo um valor justo de uma possível quebra na região sul, em estados como Rio Grande do Sul e parte de Santa Catarina”, comenta.
“Hoje, por exemplo, a Epagri, entidade que relata a agropecuária de Santa Catarina, apontou que haverá, sim, quebras no estado e que a produção não deverá totalizar 2,71 milhões de toneladas, conforme previsto anteriormente. No mercado físico, surgem relatos de dificuldades de caminhões para transportar, o que deve paralisar ainda mais as negociações. No fechamento da sessão, O vencimento janeiro/22 foi cotado à R$ 93,05 (+3,5%); março/22 valeu R$ 95,80 (+3,9%); maio/22 foi negociado por R$ 91,90 (+2,68%) e o julho/22 teve valor de R$ 87,00 (+2,10%)”, completa.

Em Chicago o milho fecha em alta, puxado pelas preocupações com o clima no Brasil e Argentina. “A cotação do milho para março22 fechou em alta de 1,18% ou 7,0 cents/bushel a $ 598,0. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou também em alta de 1,31% ou $ 7,75cents/bushel a $ 597,50”, indica.

“O U.S. Grains Council divulgou seu relatório de Qualidade de Colheita de 2021, mostrando que os pesos de teste do milho foram de 58,3 lbs / bu em média, abaixo dos 58,7 na temporada passada, mas acima da média de 5 anos. Eles citaram um ritmo de plantio e desenvolvimento adiantado, com condições quentes e secas, captando chuvas oportunas durante a polinização”, conclui.

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