Mercado do feijão aquece em pleno Carnaval

“Plena terça-feira de Carnaval com negócios e muita procura por parte dos compradores”, informa o Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses). Segundo a entidade, o volume de negócios no Paraná só não foi maior por falta de oferta: “Os poucos que têm produto seco e de melhor qualidade não têm pressa. As colheitas definitivamente acabaram no Paraná. Agora, mesmo que haja menor demanda do varejo, a dificuldade de abastecimento estará presente”.

O instituto informa que os preços se mantêm estáveis para Feijão-carioca, variando entre R$ 270/290 no Paraná e R$ 300 em Minas Gerais. Para o Feijão-preto, R$ 350, FOB Paraná. Nesta terça-feira (17 de Fevereiro) à noite foi relatada a venda de um lote de Feijão-rajado por R$ 406.

“Uma carga relatada pode não ser uma referência definitiva, até porque o produtor não tem como saber a destinação do produto, que tanto pode ser consumido, como pode, também, ser utilizado para plantar. Mas não resta dúvida que o Feijão-rajado será um dos Feijões com excelente demanda ao longo do ano”, comenta o presidente do Ibrafe, Marcelo Lüders.

RASTREABILIDADE 

Outro tema que vem mantendo os empacotadores em alerta, acrescenta o Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses, diz respeito à oportunidade que vai surgindo, por força das circunstâncias, de iniciar o que será futuramente a rastreabilidade do Feijão: “É interessante como este assunto está sendo discutido em todo lugar. Não é só o Feijão, mas várias cadeias produtivas vêm acelerando a busca de dar ao consumidor mais informações”.

“A CNA (Confederação Nacional da Agricultura) tem levado ao conhecimento dos produtores como e por que chegou a hora de dar uma guinada neste segmento. No Paraná, maior produtor, os produtores são atendidos na maior parte das lavouras pela estrutura de assistência técnica das cooperativas. O movimento é sem volta”, conclui Lüders.

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