Geada provoca alta geral do milho

As notícias relacionadas à geada nesta terça-feira foram piores do que se imaginava, revela a Consultoria TF Agroeconômica, levando os contratos da Bolsa B3 aos seus limites pelo segundo dia consecutivo. “Conforme o relato por estados, onde se viu a ocorrência do fenômeno até mesmo nos lugares menos esperados, como ao sul do Mato Grosso do Sul, ou ainda em áreas tipicamente quentes entre os estados do Sul, como ao norte do Paraná”, apontam os analistas de mercado.

Como era de se esperar, apontam os especialistas, a reação do mercado foi de “renovar as altas vistas ontem e isso foi além, atingindo o limite de alta já no final da manhã”. Todos os vencimentos voltaram aos patamares de R$ 90,00 a saca ou acima e o mercado fechou da seguinte forma: julho fechou a R$ 91,52 a saca (+5,00%); setembro a R$ 92,83 (+5,00); novembro a R$ 94,15 (+ 5,00%) e janeiro a R$ 97,46 (+5,00%).

A TF Agroeconômica relembra que o escritório local do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) no Brasil já havia cortado as perspectivas de produção do país. A partir disso, ressaltam os analistas de mercado da Consultoria, as “primeiras fortes geadas reacenderam os temores no complexo de milho do país”.

CHICAGO

Preocupações com a qualidade e atualizações do USDA impulsionaram a alta de hoje no mercado do milho da Bolsa de Chicago, ainda de acordo com a TF Agroeconômica. “Estimulados pelos dados de progresso da safra, que mostraram um declínio inesperado nas avaliações boas e excelentes, os futuros do milho recuperaram o valor em meio a temores renovados sobre as condições da América do Norte e do Sul”.

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