Futuros do açúcar iniciam fevereiro em alta nas bolsas internacionais

Os contratos futuros do açúcar iniciaram o mês de fevereiro em alta em todos os lotes das bolsas internacionais. Segundo analistas ouvidos pela Reuters, a valorização refletiu o otimismo do mercado mundial com “comentários tranquilizadores de autoridades do Federal Reserve dos Estados Unidos”.
Em Nova York o açúcar bruto subiu 26 pontos, ou 1,4%, no vencimento março/22, com negócios firmados em 18,48 centavos de dólar por libra-peso, recuperando-se da menor cotação em 3 semanas atingidas na véspera. Já o lote maio/22 subiu 23 pontos, contratado a 18,03 cts/lb. Os demais contratos subiram entre 7 e 17 pontos.

Ainda segundo a Reuters, os negociantes disseram que o mercado tem uma tendência de baixa, dada a visão crescente de que a produção está aumentando mais do que o previsto quando a temporada começou. “Eles acrescentaram, no entanto, que muita coisa ainda pode mudar, principalmente em relação à recuperação da safra do maior produtor global, o Brasil, após a seca do ano passado”.

Ontem o Ministério da Economia do Brasil informou que as exportações brasileiras de açúcar em janeiro caíram 31%, para 1,36 milhão de toneladas.

Açúcar branco

Em Londres o açúcar branco também iniciou o mês em alta em todos os lotes da ICE Futures Europe. O vencimento março/22 foi contratado a US$ 499,50 a tonelada, valorização de 7 dólares no comparativo com os preços da véspera. Já a tela maio/22 subiu 5,20 dólares, negociada em US$ 487,90 a tonelada. Os demais contratos fecharam valorizados entre 1,50 e 3,70 dólares.

Açúcar cristal

No mercado interno a terça-feira (1) também foi de alta nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Cepea/Esalq, da USP. Ontem, a saca de 50 quilos foi negociada a R$ 147,87, contra R$ 147,04 da véspera, valorização de 0,56% no comparativo. No mês de janeiro o indicador recuou 5,03%.

Etanol hidratado

Pelo 15º dia consecutivo as cotações do etanol hidratado fecharam em baixa nesta terça-feira pelo Indicador Diário Paulínia. Ontem, o biocombustível foi negociado a R$ 3.053,50 o m³, contra R$ 3.117,00 o m³ praticado na véspera, recuo de 2,04% no comparativo entre os dias. No mês de janeiro o indicador recuou 8,22%.

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