Feijões preto e carioca apresentam estabilidade

Para o feijão-carioca, observou-se um número significativo de transações de compra e venda durante esta semana. Produtores aparentam concordar que os preços estão atualmente no nível mais baixo. Abaixo da faixa de R$ 210/220 por saca de feijão nota 9 ou de qualidade superior, os produtores optam por adiar suas vendas. A expressão “não se deve vender barato rapidamente” é mencionada com frequência nas discussões sobre o mercado.

“É verdade que nem todos os supermercados baixaram o valor proporcional ao que cederam as cotações no campo. Alguns varejistas comentam que, para o público que atendem, reduzir o preço não aumenta significativamente a venda, assim como não reduziu quando subiu”, diz o Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe).

É importante notar que nem todos os supermercados ajustaram os preços na mesma proporção das mudanças nas cotações do campo. Alguns varejistas argumentam que, para o público ao qual atendem, a redução de preços não gera um aumento significativo nas vendas, assim como também não reduziu as vendas quando os preços aumentaram. Essa observação é intrigante, pois reflete uma reação sensata por parte de uma parcela da população em áreas urbanas maiores ou regiões com renda per capita mais elevada. “Esta observação é interessante, reflete uma reação que faz sentido numa parcela da população em centros urbanos maiores ou regiões onde a renda per capita é superior”, indica.

Por outro lado, nos varejistas localizados em periferias e em áreas urbanas menos favorecidas, a redução de R$ 10 para R$ 7 já demonstra um aumento perceptível no volume de vendas. Em ambos os casos, a realidade é que os preços sobem rapidamente e recuam lentamente.

Fonte:Agrolink

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