Feijão segue com mercado travado

De acordo com o Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses), o mercado brasileiro de feijões esteve “um pouco mais ativo” nesta terça-feira (09 de Março). No entanto, ressalva a entidade, os players do varejo seguem baixando os estoques.

“Já o consumidor está comprando ‘de pacote em pacote’. São raras as capitais que relatam a volta da venda normal para o varejo. De maneira geral, está travado”, comenta Marcelo Lüders, o presidente do Instituto mais representativo do setor de pulses no Brasil.

De acordo com ele, um corretor experiente do noroeste do estado de Minas Gerais comentava ontem que, quem vende feijão nota 8 ou 8,5, não está aceitando vender lote maior: “É para pagar o que tem de mais urgente. Os produtores com lotes melhores estão travados e preferem esperar.”

“Algumas empresas comentam que, quando aparece uma carga de Feijão-carioca de melhor cor, perto de 9, eles acabam por deixar de lado, pois quem trabalha com volume prefere então tentar 8/8,5 para ter lote mais parelho. O Feijão-preto, após chegar a ser vendido em São Paulo por até R$ 360/370, tem mercado calmo e não há oferta abundante, porém os valores estão mais para R$ 350/360. Seja para Feijão-carioca ou Feijão-preto, não houve ontem movimentação nem próxima da normal”, explica Lüders.

Ainda de acordo com o Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses, a semana começou com os consumidores começando a voltar. “O Feijão-preto teve pouca procura e apresentou recuo nos preços. Já é possível encontrar, ainda que raros, vendedores aceitando ao redor de R$ 330 ao produtor”, conclui Marcelo Lüders.

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