No estado do Rio Grande do Sul, a exportação reage e aumenta R$ 30,00/t no porto, enquanto o balcão sobe R$ 1,00/saca, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mercado continua vazio de negócios. Exportação indicou R$ 1.630,00 porto para embarque e pagamento fevereiro. Moinhos indicaram R$ 1.650,00 CIF moinho. Vendedor pede R$ 1.600,00 ou mais no interior. Preços de pedra em Panambi subiu um real/saca para R$ 84,00/saca”, comenta.
Santa Catarina continua a competitividade do trigo gaúcho. “Trigo gaúcho pedidas estão no mínimo a R$ 1.600,00 +135 frete até o leste do estado. A exportação não está mais demandando trigo para o porto de Imbituba-SC. Os preços pagos aos agricultores oscilam entre R$ 88,00/saca em Chapecó a R$ 83,50 em Concórdia. Trigos de outras origens Paraná, dependendo do frete, pode ser competitivo, mas, Argentina e Paraguai não são competitivos”, completa.

O mercado continua com pressão de alta no Paraná. “Com relação ao mercado, Vendedores com poucas ofertas de R$ 1.750,00 pagamento janeiro de 2022. Moinhos bem abastecidos indicando no R$ 1.700,00 CIF para entrega e pagamento janeiro posto Ponta Grossa. Negócios pontuais da mão para boca no 1.700,00 a 1.730,00 FOB. No Oeste, poucas ofertas, todas acima de R$ 1.700 FOB, que não satisfazem os moinhos”, indica.

Os outros estados tem preços inalterados e poucos negócios, com disponibilidade no final. “Em São Paulo, o último preço disponível no atacado em Itaberá foi de R$ R$ 104,40/saca; de R$ 104,40 em Itararé, R$ 108,00 em Paranapanema e R$ 104,40 em Taquarituba, recuo de 1,04%. Em Minas Gerais, se manteve em R$ 108,00 em Iraí de Minas. No Mato Grosso do Sul, trigo local a R$ 90,00/saca, no atacado, em Dourados e Ponta Porã, R$ 91,20 em Maracaju e São Gabriel do Oeste”, conclui.