Dólar forte e aumento de exportações da Índia derrubam preços do açúcar

O dólar mais forte e o aumento das exportações indianas de açúcar fizeram com que os contratos futuros do açúcar, nos lotes de maior liquidez, fechassem desvalorizados nesta quinta-feira nas bolsas internacionais. Segundo analistas ouvidos pela Reuters, “um dólar forte torna os ativos cotados na moeda norte-americana, como o açúcar, mais caros para investidores de fora do país”.
Em Nova York houve queda nos três primeiros lotes da ICE Future. O vencimento março/22 foi contratado a 18,30 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 18 pontos no comparativo com os preços do dia anterior. Já as telas de maio e julho/22, caíram, respectivamente, 9 e 2 pontos. Os demais contratos oscilaram entre alta de 2 a 6 pontos.

Outro ponto destacado pelos analistas ouvidos pela Reuters, na justificativa para as perdas no mercado, foi o aumento das exportações indianas de açúcar. Há a perspectiva de um pequeno superávit em 2022/23, “o lado positivo provavelmente é limitado no momento”.

Açúcar branco

Em Londres na ICE Future Europe, o açúcar branco fechou misto. A tela março/22, que expira hoje, foi contratada a US$ 510,40 a tonelada, valorização de 7,20 dólares no comparativo com os preços de quarta-feira. Já as telas maio e agosto/22 recuaram 1 dólar cada. Os demais vencimentos subiram entre 40 cents e 1,10 dólar, com exceção do lote outubro/22 que fechou estável a US$ 477,20 a tonelada.

Açúcar cristal

No mercado doméstico a quinta-feira foi de baixa nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Cepea/Esalq, da USP. Ontem a saca de 50 quilos foi negociada a R$ 145,07 contra R$ 147,33 da véspera, recuo de 1,53% no comparativo entre as datas.

Etanol hidratado

O etanol hidratado registrou sua terceira alta seguida nesta quinta pelo Indicador Diário Paulínia. Ontem o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.938,50 o m³, valorização de 0,43% no comparativo com os preços praticados na véspera.

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