As valorizações seguem presentes na Bolsa de Chicago (CBOT) para os preços internacionais do milho futuro nesta segunda-feira (29). As principais cotações registravam altas entre 2,50 e 3,25 pontos por volta das 11h50 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/19 era cotado à US$ 4,17 com alta de 3,25 pontos, dezembro/19 valia US$ 4,27 com elevação de 3,25 e março/19 era negociado por U$ 4,37 e ganho de 3,00 pontos.
Segundo análise de Bryce Knorr da Farm Futures, os preços do milho estão registrando ganhos modestos nesta manhã, revertendo em alta após a fraqueza no início da sessão da madrugada.
A medida em que o tempo passa, o mercado vai aumentando sua expectativa para a divulgação da atualização dos dados de área cultivada que deve ser realizada no dia 12 de agosto pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
“Os futuros de dezembro estão tentando obter um fundo, já que o foco começa a se voltar para os principais relatórios de produção e produção do USDA em 12 de agosto”, diz Knorr.
Outro fator que atua na construção das movimentações na bolsa é o clima norte-americano. “As expectativas para temperaturas amenas em todo o Meio-Oeste dos Estados Unidos durante as próximas duas semanas atuam para manter os ganhos sob controle”, diz a Agência Reuters.
B3
A bolsa brasileira também opera com leves altas nas cotações do milho nesta segunda-feira. Os principais contratos registravam valorizações entre 0,02% e 0,67% por volta das 12 horas (horário de Brasília).
O vencimento setembro/19 era cotado à R$ 36,91 com alta de 0,57%, o novembro/19 valia R$ 38,99 com valorização de 0,67% e o janeiro/20 era negociado por R$ 40,21 com ganhos de 0,02%.
A Agrifatto Consultoria aponta que os preços futuros iniciaram o pregão em campo positivo nesta segunda-feira (29), após o predomínio de queda das cotações na última semana.
“A movimentação em bolsa segue bastante técnica, com as indicações respeitando o suporte gráfico que foi alcançado na última sexta-feira. O fato é que a conjuntura se mostra com menor pressão sob as cotações do cereal, especialmente pela chegada do milho safrinha ao mercado doméstico, e também pelas indicações em Chicago mais fracas”, dizem os analistas.
Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas