Importações brasileiras de carne ovina correspondem a 10% do total consumido no país e o mercado tende a expandir
A comercialização da carne de ovinos vem ganhando força, mas o desafio ainda é popularizar a proteína. Alcançar novos patamares nesta atividade tem relação direta com a profissionalização dos ovinocultores. O Senar/MS – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural atua na cadeia produtiva da ovinocultura, oferecendo capacitações e Assistência Técnica e Gerencial. Este é o assunto da série Educação no Campo.
“As questões legais para venda de animais ganham evidência junto com o aumento das marcas de carne, maior número de frigoríficos que estão diversificando a linha de abate e maior exigência do consumidor por produtos com procedência comprovada e de qualidade”, explica o técnico da ATeG, Custódio Júnior.
De acordo com a médica veterinária responsável pela PDOA – Propriedade de Descanso de Ovinos para Abate em Campo Grande – MS, Ana Cristina Bezerra, a demanda é muito maior que a oferta. “Animais que não se encaixaram no padrão de peso, idade ou acabamento exigidos pelos compradores e uma produção com baixa escala ainda”, foram os motivos que justificaram o não atendimento da demanda, explica.
“Para a melhoria dessas características, os técnicos de campo realizam diariamente junto aos produtores rurais atendidos pela ATeG, recomendações que contribuem para o aumento da escala de produção, no bem-estar animal e uma carne de excelente qualidade, entre elas vender os animais exigidos pelo consumidor, como os cordeiros”, explica o coordenador do programa de ATeG na cadeia de ovinocultura, André Nunes.