Confira a situação do milho no Brasil

No mercado do milho do Rio Grande do Sul, foram vistos lotes pontuais entre pequenos compradores, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Em Erechim, um lote de 600 toneladas foi vendido com pagamento curtíssimo a R$ 100,00 a saca. A região de Não-Me-Toque também apresentou 400 toneladas, com pagamento curto, a R$ 102,00. Arroio do Meio melhorou as indicações e hoje apresentou R$ 101,00 no CIF. Nas demais regiões permanecem as indicações ouvidas ao começo da semana: Marau a R$ 101,00 no CIF; Ipê a R$ 98,00 CIF e Ijuí a R$ 99,00 no setembro”, comenta.

Santa Catarina teve uma segunda-feira lenta para o milho em negócios pontuais, tendo vendidas 500 toneladas a R$ 102,50/sc. “O ritmo de negócios vem se apresentando de forma mais branda em Santa Catarina, à medida que indústrias parecem estar abastecidas para as próximas semanas, e aquelas que não estão, realizam poucos volumes, da mão para a boca, em uma tentativa de pelo menos salvar o fluxo de caixa – o que faz sentido, diante de um mercado onde não se compram lotes abaixo dos R$ 100,00 por saca a algumas semanas”, completa.

De exportador, estado do Paraná passa a importador, onde os compradores pagam até R$ 106,00. “Hoje, se viu de tudo por aqui,: o mercado rodou entre lotes de R$ 100,00 no sudoeste, com pagamento à vista, até R$ 106,00 no oeste, onde pequenas granjas, sem poder de compra, tomaram para garantir o suprimento de seus animais. Na exportação, tudo igual com tradings “virando a cara” para o milho: as ideias de compra para setembro/22 não passavam de R$ 82,00, e poucos se arriscavam em terreno futuro, onde de junho a setembro de 2022, não se pagava mais do que R$ 71,00 a saca”, conclui.

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