No estado do Rio Grande do Sul, a defesa civil emite alerta de onda de frio e o mercado de milho teve negócios em pausa em todo o estado, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Em sintonia com o clima, a comercialização de milho anda bastante ‘fria’, no estado gaúcho e pouquíssimos são os lotes ofertados no estado, que em sua maior parte, alcançam valores entre R$ 3,00 até R$ 7,00 acima das indicações. Nas intenções de compra, R$ 80,50 CIF Marau; R$ 81,50 CIF Arroio do Meio; R$ 80,00 CIF Santo Ângelo e R$ 80,00 CIF Ijuí. Preços do milho argentino e paraguaio mais competitivos que os do MS”, comenta.

Santa Catarina teve neve no município de São Joaquim e, novamente, negócios no Oeste a R$ 85,00. “Apesar  de  ainda  verem-se  movimentos  pontuais, novamente  lotes  de  milho  foram  comercializados  na região  oeste,  ao  preço  de  R$  85,00  a  saca,  em  pelo menos  três  negócios  reportados.  Em  Rio  do  Sul,  lotes  foram  negociados  a  R$  87,00,  dos  quais  não  pudemos confirmar as totalidades. Com as notícias de geadas, maior parte das ofertas foram voltadas a R$ 90,00 por saca”, completa a consultoria.

Ao menos 40% das lavouras de milho safrinha foram atingidas pela geada no Paraná, com indicações firmes. “A geada foi severa no Paraná e, dentre as mais diversas regiões às quais consultamos hoje, o mesmo relato: não houve  o  que  escapasse.  Procuramos  estabelecer contato com todas as mesorregiões do estado, onde o que  se  viu  foi  a  preocupação  crescente  com  os próximos  dias,  que  prometem  ser  igualmente  frios. Estima-se  que  pelo  menos  40%  das  lavouras  tenham sido afetadas”, indica.

O Mato Grosso do Sul tem pedidas entre R$ 75,00-R$ 80,00 em lotes FOB travam negócios. “Na  visão  de  nossos  correspondentes  ligados  à  compra,  entre  estes  cerealistas  e  cooperativas,  os  preços  das pedidas  de  produtores  no  Mato  Grosso  do  Sul  estão impeditivos, sob o ponta de vista dos negócios. Dentro do Estado, não se veem movimentos de compra e para outros  estados,  como  Santa  Catarina,  por  exemplo,  o ajuste entre o frete e as margens não garante o lucro do que se espera pelo negócio”, conclui.