No estado do Rio Grande do Sul, uma massa de ar frio deve provocar temperaturas mínimas, enquanto os preços caem novamente, segundo o que informa a TF Agroeconômica. “Os negócios andam a passos lentos no Estado, e somente lotes pontuais, entre pequenos criadores, foram vistos na região de Passo Fundo, onde foram negociadas 200 toneladas a R$ 93,00, com pagamento curto. Ademais, Indicações de compra caíram para R$ 90,00 CIF Marau; R$ 91,00 CIF Arroio do Meio e R$ 90,00 Ijui. Safra nova indicando R$ 76,00 no porto para março, e R$ 89,00 CIF Marau para janeiro. Preços de pedra mantiveram-se em R$ 87,00 em Panambi”, comenta.
À exemplo do Rio Grande do Sul, Santa Catarina também deverá registrar temperaturas mais baixas ao longo desta semana, com chuvas entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos (60-100 km/h), e queda de granizo. “Com todos os grandes compradores abastecidos em relação aos seus volumes, o estado catarinense demonstra calmaria para o mercado do milho, e nada se viu em relação a negócios. Indicações de R$ 91,00 mais ICMS no CIF oeste, com vendedores intencionando R$ 94,00 mais impostos”, completa.

Em um ano atípico, o Paraná, de produtor, passa a ser importador de milho, nas condições em que o estado produzirá apenas 6,1milhões de toneladas. “De acordo com levantamentos realizados por nossa consultoria, isso representa pelo menos 7 milhões de déficit em relação ao seu consumo, que beira 13 milhões de toneladas, com destaque à cadeia avícola. Nas indicações do hoje no Estado, compradores a R$ 95,00, contra vendedores entre R$ 100,00 a até R$ 105,00 a saca. Indicações futuras em uma média de R$ 70,50 no julho/22; R$ 69,30 no agosto/22; 69,50 no setembro/22 e R$ 70,80 no outubro/22”, conclui.

Fonte: Agrolink