China mostra interesse no Brasil, que não tem material

De acordo com a TF Agroeconômica, a China mostrou interesse novamente na soja do Brasil, que não tem mais matéria no momento. “Na frente CFR China, tanto as indústrias estatais quanto as privadas verificaram os preços dos embarques do primeiro trimestre do Brasil nesta quinta-feira”, comenta.

“Depois de abocanhar 5-6 carregamentos de grãos da nova safra dos EUA esta semana, o estoquista estatal mudou sua atenção para os grãos brasileiros na quinta-feira, na licitação para embarques de janeiro/fevereiro, mas encontrando muito poucas ofertas firmes disponíveis no mercado para esta data. Também houve interesse de compra para embarques do Brasil entre março e junho, dos quais março foi oferecido a 142-145 c/bu sobre o março futuro contra ofertas posicionadas 8-10 c/bu abaixo da oferta”, completa.

O  indicador  CFR  China  para  remessa  de  fevereiro  da  opção  mais  barata  foi  avaliado  em  152  c/bu  sobre  o  março futuro, equivalente a $ 550,75/t, queda de $ 5,25/t no dia. “Nos portos dos EUA, as barcaças na Louisiana foram vistas 2-3 c/bu mais firmes, à medida que os exportadores tentam recuperar parte da redução no valor dos futuros, com fevereiro marcado a 81 c/bu em relação aos futuros de março e as cargas praticamente inalteradas em 102 c/bu”, indica.

“Isso estreitou a margem de elevação para 21 c/bu, abaixo das margens de 70 c/bu vistas no início do ano e para um valor que reflete melhor os custos de 5-8 c/bu. No Brasil, nenhum negócio foi conhecido em base FOB, seja no mercado parcial de Paranaguá ou em Santos, mas os lances e ofertas indicaram pouca mudança. Para fevereiro, as ofertas foram marcadas a 75 c/bu contra lances de 69 c/bu sobre o março futuro FOB Paranaguá, enquanto em Santos as ofertas para meados de fevereiro foram vistas em 80 c/bu e para a última metade de fevereiro em 80 c/bu mais Futuros de março”, conclui.

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