Chicago volta a ver alta para a soja

Na Bolsa de Chicago a soja fechou em alta com nova venda para China, seca na Argentina e possibilidade de fim da greve nos Estados Unidos, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para janeiro23 fechou em alta de 0,69% ou $ 10,0 cents/bushel a $ 1469,50. A cotação de maio23, que já está sendo negociada no Brasil, fechou em alta de 0,58%, ou $ 8,50 cents/bushel a $ 1482,50. O contrato de farelo de soja para outubro fechou em alta de 2,20% ou $ 9,0/ton curta a $ 417,5 e o contrato de óleo de soja para outubro fechou em queda de 1,82% ou $ 1,39/libra-peso a $ 75,15”, comenta.

“Continuação da demanda chinesa, com nova venda, apesar dos problemas de Covid zero no país, clima seco na Argentina e fala de Nanci Pelosi, de que o governo americano obrigará os ferroviários a aceitar um acordo, evitando a greve, deram suporte às cotações. USDA anunciou uma venda de exportação privada de 136k MT de soja para a China esta manhã”, completa.

Os analistas estimam que o relatório NASS Fats and Oils mostrará que 195,9 mbu (5,35 MT) (uma alta de 10 meses) de soja foram processados em outubro. “A gama completa de estimativas é de 194 (5,28 MT) a 197,1 mbu (5,36 MT). Espera-se que os estoques de óleo de soja sejam de 2,107 bilhões de libras”, indica.

“Já foram negociadas 500 mil toneladas de soja nos primeiros dias de vigência da nova taxa do “Dóllar Soy” na Argentina. O plano do governo nacional é “liquidar” completamente o restante da soja 2021/22 até o final deste ano para recompor imediatamente as escassas reservas internacionais do Banco Central (BCRA). A segunda edição do regime cambial especial denominado “dólar soja” pretende adiantar divisas em pelo menos 3 bilhões de dólares durante o mês de dezembro”, conclui.

Fonte:Agrolink

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