Chicago: Soja fecha em alta pela quarta sessão consecutiva

A soja fechou forte alta pela quarta sessão consecutiva da Bolsa de Chicago motivada por clima adverso na América do Sul, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica nesta manhã. “O contrato de janeiro22 da soja em grão fechou em nova alta de 1,10% ou $ 14,25 cents/bushel a $ 1306,50; o contrato de maio22, importante para as exportações brasileiras, fechou também em alta de 1,37% ou $ 17,75 cents/bushel a $ 1317,50”, indica.
“O contrato de janeiro do farelo de soja fechou forte em alta de 1,84 % ou $ 7,1/t curta a $ 393,3. O contrato de dezembro de óleo de soja fechou em nova alta de 1,76% ou $ 0,93/libra-peso a $ 53,87”, comenta.

A preocupação com as previsões do clima para a América do Sul validou novas altas. Os mapas mostram pouca chuva para áreas do Brasil e da Argentina. “O óleo e a farelo em alta melhoraram as margens de moagem, aumentando o ímpeto do grão. A recuperação do petróleo operou na mesma direção. O spread CME Soy Crush Crush está de volta a US $ 1,48 / bu ao meio-dia, depois de esmaecer no início da semana. No início de novembro, o spread era de + $ 2 / bu, mas havia caído para $ 1,28. A média histórica é de cerca de US $ 1,08 / bu”, completa.

“A estatal brasileira de petróleo, a Petrobras, tem financiamento total para seus testes de biodiesel. O combustível precisa dessa nova fase de testes antes que os reguladores permitam as vendas comerciais, com a Petrobras citando um processo de cerca de 6 meses. Atualmente, a refinaria Repar da Petrobras pode produzir 114k T de biodiesel à base de óleo de soja por ano”, conclui.

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