Chicago para e soja não se mexe

O mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul esteve parado, já que não houve cotações da oleaginosa na Bolsa de Chicago, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mercado segue apático, com fábricas no interior mais competitivas do que as tradings no porto. Hoje os preços pouco se moveram em resposta à apatia dos compradores e vendedores, que apenas aguardam o ano novo”, comenta.

“Sem as cotações de Chicago e mesmo com o dólar subindo, por que as indústrias iriam subir os preços sem concorrência? Com isto os vendedores também não se mostraram interessados em negociar. Continuamos a reproduzir os preços como referência para o início das negociações de 2023. No porto, preço passa por alta de R$ 0,50/saca e vai a R$ 189,00. No interior, todas as posições marcaram manutenção com exceção de Santa Rosa que marcou queda de R$ 1,00/saca”, completa.

Em Santa Catarina tudo permanece parado, sem nada de negócios. “Santa Catarina continua firme em seus preços, sem que novas quedas ocorressem, mas também não se viu altas de nenhum tipo, algo que deveria ter sido diferente hoje devido as boas altas vistas em Chicago, mas o valor não foi convertido para os preços dessa região. Porto de São Francisco do Sul segue a R$ 180,00”, indica.

Com isso, o Paraná não tem negócios reportados. “Sem a cotação fundamental de Chicago o mercado paranaense de soja permaneceu travado, nesta segunda-feira. Mesmo assim continuamos a reproduzir os preços como referência para o início das negociações de 2023. A demanda interna segue bem fraca e o produtor aguarda as melhoras mais expressivas que devem vir em janeiro”, conclui.

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