Café: Em ajustes, cotações do arábica na Bolsa de Nova York operam com leve baixa nesta manhã de 5ª feira

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve baixa nesta manhã de quinta-feira (29). O mercado externo do grão realiza ajustes técnicos depois de registrar alta nos últimos dias com o câmbio. Os principais vencimentos seguem ao redor de US$ 1,10 por libra-peso

Por volta das 09h14 (horário de Brasília), o vencimento dezembro/18 registrava 110,10 cents/lb – fechamento anterior e o março/19 caía 45 pontos, a 113,45 cents/lb. Já o contrato maio/19 registrava perdas de 45 pontos, a 116,25 cents/lb e o julho/19 tinha desvalorização 50 pontos, a 118,85 cents/lb.

No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 420,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP), em Guaxupé (MG) os preços estavam cotados a R$ 446,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 421,00.

Veja como fechou o mercado na quarta-feira:

Café: Com queda do dólar, cotações do arábica sobem pelo segundo pregão consecutivo na Bolsa de Nova York

Pelo segundo dia consecutivo os preços futuros do café arábica subiram na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). Nesta quarta-feira (28), as cotações testaram os dois lados da tabela, mas finalizaram o pregão com ligeiras valorizações.

O contrato março/19 encerrou o dia com ganho de 60 pontos, cotado a 113,90 cents/lb. Já o maio/19 era cotado a 116,70 cents/lb, com ganho de 55 pontos e o julho/19 trabalhava a 119,35 cents/lb e alta de 60 pontos.

Segundo informações do vice-presidente da Price Futures Group, Jack Scoville, “novamente, as cotações encontraram suporte na queda do dólar frente ao real”. A moeda norte-americana encerrou o dia a R$ 3,8408 na venda, com perda de 0,93%.

“O dólar recuou pelo segundo dia consecutivo, sustentado pela nova atuação do Banco Central no mercado cambial e pelo discurso do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, com indícios de que o ciclo de alta dos juros nos Estados Unidos pode ser mais suave”, informou a agência Reuters.

No quadro fundamental, as atenções dos participantes do mercado permanecem voltadas à safra brasileira. “O El Niño permanece na previsão e as áreas de café no Brasil podem ser afetadas pela seca”, alerta Scoville.

Ainda na terça-feira, o presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado Mineiro, Francisco Sérgio de Assis, afirmou que a safra na região deverá recuar 25% na temporada 2019/20. A informação foi divulgada no 26º Encontro Nacional das Indústrias de Café (26º Encafé), que acontece no Uruguai.

Mercado interno

Enquanto isso, no mercado brasileiro os negócios permanecem lentos. Na última semana, o Escritório Carvalhaes, destacou que os “preços continuam desestimulantes aos produtores”.

O café tipo cereja descascado registrou maior valor de negociação em Guaxupé (MG), com a saca a R$ 473,00, uma queda de 1,05% nesta quarta-feira. Em Varginha (MG), a perda foi de 1,06%, com a saca a R$ 465,00.

O tipo 4/5 é cotado a R$ 450,00 a saca em Varginha (MG), mesmo patamar observado em Franca (SP). Em Poços de Caldas (MG), o valor ficou em R$ 431,00 a saca, com perda de 0,92%.

O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação em Patrocínio (MG), com a saca a R$ 450,00. Em Guaxupé (MG), a recuo ficou em 0,89%, com a saca a R$ 446,00.

Na terça-feira (27), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 446,30 e alta de 2,33%.

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