Cadê o feijão-preto?

A escassez de feijão-preto no Paraná tem sido um desafio para os consumidores locais. Grande parte da safra foi comercializada este ano, e os preços praticados pelos produtores ultrapassaram as expectativas. Com isso, uma parte do feijão-preto será disponibilizada para venda quando os preços melhorarem. Ontem, os valores oscilaram entre R$ 230 e R$ 240, refletindo a alta demanda e a dificuldade em encontrar o produto.

Por outro lado, o feijão-carioca ainda apresenta cerca de 30% da colheita pendente na região sudoeste do estado. No entanto, a chegada de uma frente fria com chuvas pode comprometer a qualidade dos grãos colhidos após esta semana. Os meteorologistas preveem que o sol retornará por alguns dias na próxima semana, seguido de mais chuvas no final da semana subsequente. Até o momento, o feijão-carioca irrigado tem encontrado compradores dispostos a pagar cerca de R$ 300, indicando um bom momento para vendê-lo.

Para obter uma visão mais abrangente da situação, é importante explorar outras regiões, como o Vale do Araguaia, em Goiás. No final desta semana, haverá contato com produtores e corretores nessa região, o que proporcionará uma melhor compreensão do panorama atual. Compreender as condições e a disponibilidade de feijão nessas áreas é fundamental para avaliar a oferta e a demanda e traçar estratégias adequadas para lidar com a escassez do produto no Paraná.

Em resumo, a escassez de feijão-preto no Paraná tem dificultado a busca por esse tipo de feijão devido à alta demanda e aos preços elevados que superaram as expectativas dos produtores. A disponibilidade futura está condicionada à melhoria dos preços, levando a uma parte da safra a ser comercializada posteriormente. Enquanto isso, o feijão-carioca ainda tem uma quantidade significativa a ser colhida, mas a qualidade pode ser afetada pelas chuvas decorrentes de uma frente fria.

Fonte:Agrolink

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