Em Maués, cidade conhecida como terra do guaraná, localizada no interior da Amazônia, tanto a população rural quanto a da cidade consome no seu dia a dia a fruta (guaraná) que, para os indígenas significa “fonte de sabedoria”. Desde 2018, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) passou a reconhecer o guaraná de Maués com o selo de Indicação Geográfica (IG), na modalidade Indicação de Procedência que atesta a qualidade do produto feito na região.

Além disso, vários produtores também conquistaram o selo de orgânico, o que agregou valor ao guaraná produzido ali. O processo vai desde o plantio, colheita manual, separação do caroço, lavagem, torra e moagem.  A região de onde o fruto é originário já não é mais a maior produtora do país. A Bahia hoje é responsável por 67,7% do produto no Brasil, apenas 18,4% são feitos na Amazônia, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O fruto é semelhante a um grão de café, com características que se assemelham a um olho humano.

Atualmente o Brasil é o maior produtor comercial do mundo.