B3 apresenta dia de quedas para o milho

Os futuros do milho no mercado futuro da B3 tiveram um dia de queda, trabalhando muito próximo à estabilidade, no dia de ontem, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “O ritmo das colheitas e uma suposta maior disponibilidade de milho tem influenciado cotações, que, sem notícias muito expressivas, sucedem os dias entre a compra e a realização de lucro dos ativos. Aos poucos, os preços do milho recuam, onde se tem que, mesmo com a produção imensamente menor, é um período de mais oferta do cereal”, comenta a consultoria.
“Os contratos fecharam o dia da seguinte forma: setembro/21 a R$ 92,66 (-0,3%); novembro/21 a R$ 93,10 (-0,1%); janeiro/22 a R$ 94,13 (-0,2%); março/22 a R$ 94,10 (-0,3%) e maio/22 a R$ 89,30 (-0,4%)”, completa.

Em Chicago o milho recua com estimativa de produção maior e incerteza sobre exportações. “O contrato de setembro de milho fechou em leve alta de 0,05% ou $0,25 cents/bushel a $ 498,50; o contrato para julho, importante para as exportações brasileiras, fechou em queda de 1 cent/bushel a $ 525,50. Ligeira variação positiva devido às compras de oportunidade, após fixação dos valores em patamares mínimos de dois meses. As perspectivas de maior produção e estoques finais do USDA mensal limitaram novos aumentos. A incerteza sobre o desempenho das exportações acrescentou limitações. Para a Argentina, a BCR de Rosário estima um volume de colheita em torno de 55-56 milhões de toneladas para a safra 2021/22”, indica.

“Os dados semanais de produção de etanol da EIA – MILHO mostraram uma média de 18.000 barris por dia a mais durante a semana encerrada em 3/9 do que na semana passada. Um aumento foi antecipado, devido às margens melhoradas do Conselho. A média de 923.000 barris por dia ainda era a segunda menor média semanal desde março”, conclui.

Top