Os mercados futuros do açúcar fecharam a última sexta-feira (10) em posições diferentes nas bolsas de Nova York (ICE Futures) e Londres (ICE Futures Europe). O açúcar bruto, de NY, se manteve em alta em todos os lotes, impulsionado, em parte, pela “diminuição das perspectivas de produção na Índia, Tailândia e China, que ajudaram a restringir a oferta global”, destacaram analistas ouvidos pela Reuters.

“Uma perspectiva de melhora para a produção de açúcar no centro-sul do Brasil durante a próxima safra 2023/24, no entanto, ajudou a limitar o avanço das cotações (…) As expectativas de alta de 13% na safra do centro-sul do Brasil, divulgadas pela Datagro, catalisaram o arrefecimento recente dos preços”, disse a Fitch Solutions em nota trazida pela Agência Internacional de Notícias.

O lote maio/23 da ICE Futures de NY fechou a sexta-feira comercializado a 21,16 centavos de dólar por libra-peso, pequena variação positiva de 1 ponto em relação à véspera. Já a tela julho/23 subiu 2 pontos, contratada a 20,60 cts/lb. Os demais contratos oscilaram, para cima, entre 2 e 7 pontos.

Londres

Em Londres, o açúcar branco recuou em todos os vencimentos. O contrato maio/23 foi comercializado a US$ 589,90 a tonelada, desvalorização de 2,40 dólares no comparativo com o dia anterior. Já a tela agosto/23 recou 1 dólar, negociada a US$ 577,60 a tonelada. Os demais contratos oscilaram, para baixo, entre 10 cents e 80 cents de dólar.

Mercado doméstico

No mercado interno a sexta-feira foi marcada por nova alta nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 133,34 contra R$ 131,47 de quinta-feira, valorização de 1,42% no comparativo.