A mancha-de-phoma e a ferrugem do café têm muito em comum. Além de representarem dois dos problemas sanitários mais sérios da cultura do café, ambas são causadas por fungos e com potencial altíssimo de derrubar a produtividade dos cafezais e prejudicar a lucratividade da fazenda. A mancha-de-phoma, como o nome já diz, é causada pelos fungos do gênero Phoma. Já a ferrugem surge nos pés de café a partir do fungo Hemileia vastatrix. As duas provocam manchas nas folhas das plantas, reduzindo sua capacidade de fotossíntese e, por consequência, seu desenvolvimento. Para o bem dos cafeicultores, e de toda a cadeia produtiva, o investimento em ciência é crescente e tem gerado modernas e eficientes soluções de combate e prevenção a tais problemas.
De certa forma, o surgimento de doenças como essas acaba estimulando a evolução da atividade cafeeira, pois não há como ficar apenas observando o problema avançar. A ferrugem, por exemplo, que no ano que vem completa 50 anos desde o primeiro registro no Brasil, provocou uma verdadeira corrida no setor para que, em um primeiro momento, se aprendesse a como conviver com ela. A partir dali surgiram novas pesquisas em melhoramento genético, na busca por cultivares mais resistentes à doença, em fungicidas mais potentes e em rotinas de manejo que aumentassem o grau de proteção dos cafezais. No caso da mancha-de-phoma, ficou ainda mais evidente o quanto é fundamental o cuidado da lavoura como um todo, levando em consideração cada detalhe que influencie os resultados, a exemplo da escolha de cultivares, da limpeza dos cafezais e da aplicação correta de fungicidas, no momento exato e na dose certa, inclusive de acordo com as condições climáticas.
A BASF oferece aos cafeicultores soluções que combinam diferentes grupos químicos e agem de forma a reduzir os impactos da mancha-de-phoma e da ferrugem, mantendo as lavouras protegidas por mais tempo e evitando o surgimento de resistência. A maior eficiência desses fungicidas tem impacto direto e indireto na rentabilidade da atividade cafeeira, pois, além de garantirem maior produtividade, ainda otimizam a relação custo–benefício.
Para o tratamento estratégico da ferrugem, há duas opções com o sistema AgCelence®, tecnologia exclusiva da BASF que incrementa a produtividade, com mais quantidade, qualidade e uniformidade dos grãos. Uma delas é o Orkestra® SC, indicado para as fases de gema dormente e entumecida. Composto pelos princípios ativos estrobilurina e carboxamida, o fungicida tem duplo mecanismo de ação. A outra é o Opera®, com estrobilurina e triazol. Dependendo das condições de cultivo, o manejo fitossanitário contra a ferrugem, combinando diferentes fungicidas, pode resultar em cinco sacas a mais por hectare. Já o Cantus® (ingrediente ativo denominado boscalida do grupo químico das anilidas) tem um papel importante na proteção dos cafezais contra a mancha-de-phoma nas fases de florada e pós-florada. Ao garantir a uniformidade na florada e a maior retenção dos frutos, o fungicida contribui de forma significativa para uma melhor performance dos cafezais. O produto é também um reforço na prevenção de casos de resistência.
O sucesso dos cafeicultores está diretamente relacionado ao equilíbrio entre atender às exigências por qualidade tanto da indústria quanto dos consumidores, dentro e fora do Brasil, e administrar seus cafezais com um rigoroso controle de custos. É aí que ganham importância as soluções tecnológicas mais avançadas e o atendimento técnico de profissionais altamente capacitados. É aí que aumenta o compromisso da BASF com a agricultura brasileira.
Uso exclusivamente agrícola. Aplique somente as doses recomendadas. Descarte corretamente as embalagens e os restos de produtos. Incluir outros métodos de controle do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados. Registros MAPA: Cantus® nº 07503, Opera® nº 08601 e Orkestra® SC nº 08813.
Fonte: Basf / Notícias Agrícolas
Imagens: Reprodução – Notícias Agrícolas