Milho: além de Chicago, prêmios também recuam

No mercado internacional de milho, além de Chicago, os prêmios também recuaram nesta quinta-feira para o milho brasileiro de exportação, segundo informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios de dezembro recuaram para $ 63/bushel, julho23 $ 93 cents/bushel e agosto23 a $91/bushel e setembro não foi cotado”, comenta.

“Com a forte queda do dólar (-1,83%), somada à queda de 0,15% das cotações do milho em Chicago, não houve condições de um farm selling nesta quinta-feira. Nenhum estado reportou negócios significativos para exportação, apenas alguma movimentação pequena no mercado interno para abastecimento de granjas. O Brasil ainda teria uma disponibilidade ao redor de 5 milhões de toneladas para serem comercializadas e este grande volume está pressionando os preços no mercado interno e os prêmios nos portos”, completa.

No Paraguai as exportações ainda mostram interesse por milho de qualidade. “Ainda há interesse dos compradores no FAS de Assunção, mantendo o preço do cereal de qualidade para exportação em $ 255. As exportações ainda mostram interesse em comprar milho de qualidade em patamares de aproximadamente US$ 253, já que a CBOT deu um salto positivo e fez o preço melhorar no mercado local”, indica.

O mercado da Argentina está de fato parado, com cotações nominais. “Os preços aproximados do trigo argentino para o comprador brasileiro recuaram para US$ 302 para janeiro/março, US$ 296 para abril/maio, segundo relatório recebido dos corretores de Buenos Aires nesta quinta-feira. Os preços flat do milho recuaram para US$ 307 FOB nos EUA, a US$ 306 FOB Up River (oficial), na Argentina e a USD$ 303 FOB Santos, no Brasil”, conclui.

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