A safra de soja 2021/22 está em pleno desenvolvimento, com lavouras já sendo colhidas nas diferentes regiões do país. Enquanto isso o Consórcio AntiFerrugem, da Embrapa Soja, segue monitorando as lavouras com relação à incidência da Ferrugem Asiática, doença causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi.

Foi registrado o oitavo caso desta temporada. Trata-se de um caso em soja no estádio R3, em lavour semeada na 2ª quinzena de outubro, em Campina do Monte Alegre, na região de Sorocaba (SP). O caso foi identificado pela Fundação ABC.

Até o momento são quatro ocorrências no estádio R5, dois no R3 e um caso nos estádios R4 e R6. O maior número de casos está em São Paulo (Campina do Monte Alegre, Itaberá, Piraju e Pilar do Sul), Minas Gerais (Uberlândia), Paraná (Mariópolis e Santana do Itararé) e Roraima (Alto Alegre).

De acordo com informações do AgrolinkFito, o principal dano causado pela doença é a desfolha precoce, impedindo a completa formação dos grãos, com conseqüente redução da produtividade. O nível de dano que a doença pode ocasionar depende do momento em que ela incide na cultura, das condições climáticas favoráveis à sua multiplicação mas podem chegar a cerca de 70%. A doença foi diagnosticada pela primeira vez no Brasil em 2001. Devido à facilidade de disseminação do fungo pelo vento, ocorre em praticamente todas as regiões produtoras de soja do país.

Na safra 2020/21 foram 377 casos, sendo a maioria (138) no Rio Grande do Sul, seguido do Paraná (100) e da Bahia (49).

Fonte:Agrolink