Com dólar e a Bolsa de Chicago caindo, os preços da soja recuaram R$ 2,00/sc na última sexta-feira, o que fez com que os vendedores se retraíssem, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Após isso, total marasmo, com preços despencando e interesse se dissolvendo. Preços para entrega outubro e recebimento abril/maio22 bateram R$ 182,70 CIF porto, no melhor momento, perda de R$ 3,80/saca em relação às últimas indicações. Preços de pedra valeram R$ 157,00 Panambi, R$ 3,00 menos que ontem”, comenta.
Em Santa Catarina os preços sobem mais na média, mas nada de negócios. “O mercado esteve em clima de nivelamento com s informações dadas pelo relatório de estoque do USDA. O resultado, juntamente da considerável perda do dólar, foi também perda de valor na mercadoria que cotou hoje em R$ 5,00/saca a menos do que os preços anteriores, indo a R$ 171,00. As pedidas continuam na faixa de R$180,00, os produtores se mostram de fato bastante desinteressados nesses volumes finais de 2020, apenas valores acima de R$180,00 parecem ser considerados e portanto, hoje foi mais um dia sem negócios”, completa.

O mercado esteve parado no Paraná, que possui preços em queda. “O mercado paranaense de soja tem estado ruim em movimentos há mais de 3 meses e parece ser fortemente abalado por qualquer questão. Nesta sexta-feira foi a perda do dólar que é considerável em mais de 1,4%, mas também existem as considerações a respeito de estoque e competição por espaço no mercado, esses efeitos eram esperados e, portanto, nada ocorreu em negócios”, indica.

Os preços caem também no Mato Grosso do Sul. “Os preços dos lotes podem ser vistos nas tabelas ao lado, pode-se notar que houve quedas de cerca de outros R$4,00/saca por todas as regiões estudadas. Ademais, não há muito a se considerar, a posição do produtor é bastante confortável no momento, por isso há espaço de sobra para ser defensivo”, conclui.