A importação é a saída para o milho?

As últimas ofertas de milho que ainda restam no estado do Rio Grande do Sul não são o suficiente para fazer com que compradores alterem os preços, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “O mais lógico, neste momento, é recorrer a outras alternativas, seja a importação (vide tabela do Line Up abaixo, com vários navios programados para descarregar no estado), seja a compra de outros estados, ou até mesmo, os substitutos. Nas indicações, Marau a R$ 95,50 e Arroio do Meio a R$ 96,50. Ofertas de venda regionais a partir de R$ 98,00 a saca”, comenta.
Em Santa Catarina os compradores retraídos indicam os mesmos preços há semanas. “Mantem-se tudo igual, entre vendedores pedindo R$ 105,00 a R$ 110,00 em ideias CIF nas fábricas, e compradores entre R$ 98,00 a R$ 100,00 nas indicações no Oeste, e até R$ 101,00 no meio oeste – diante de lotes firmes, pontualmente melhores preços possam surgir, mas nada muito além das ideias pré-estabelecidas”, completa a consultoria.

Indicações baixam no Paraná e ofertas desparecem. Segue em ritmo lento o mercado paranaense de milho, em que compradores, tentando pressionar as vendas pelo período de pagamento de produtores, baixam as indicações, que hoje encontra-se entre R$ 95,00 até no máximo – em casos raros – a R$ 98,00 no Estado. Nas ofertas de venda, pouquíssimos lotes entre R$ 99,00 a R$ 101,00”, indica.

O Mato Grosso do Sul tem indicações de compra entre R$ 86,00 a R$ 88,00, sem negócios no Estado. “Assim, a quinta-feira foi de pouca movimentação no Estado e não ouvimos relatos de negócios. Sabe-se que, dentre as pedidas de produtores, a maioria encontra-se entre R$ 95,00 e R$ 98,00 a saca, olhando para o retrovisor. Nas indicações, perdas conforme seguem: Dourados e Campo Grande a R$ 88,00 Maracaju a R$ 87,00 Sidrolândia, Chapadão e São Gabriel a R$ 86,00”, conclui.

FONTE: AGROLINK

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