Preços do milho em queda na B3

Os preços do milho estão em queda na B3 com volta das chuvas e importações de milho, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Apesar destes movimentos, continua uma perspectiva, por parte de todos os analistas do mercado, de baixas em produtividade em todos os estados. Há espaço para mais quedas, segundo alguns veem, mas os fundamentos divergem daqueles a médio prazo, em que a safrinha deve ter uma redução total do pelo menos 20%. Em julho, as cotações fecharam em R$ 92,50 (-2,41%); setembro a R$ 92,00 (-1,91%); novembro a R$ 93,10 (-1,76%) e janeiro a R$ 94,10 (-2,43%)”, comenta.

Em Chicago, os futuros amolecem com as inspeções dos EUA perto de 49 milhões de toneladas. “Em comum com outras commodities agrícolas dos EUA, o milho acumulou pesadas perdas no início da sessão em meio a melhores perspectivas climáticas para as principais regiões produtoras, mas lutou para recuperar parte do território perdido enquanto o complexo caminhava para o fechamento”, indica.

“Por volta das 13h, horário do Leste, o contrato de julho caiu $ 0,03/bu para $ 6,56/bu, tendo caído para $ 6,45/bu no início do dia, com setembro caindo $ 0,05/bu para $ 5,68/bu. Isso refletiu amplamente as expectativas de um clima melhor, impulsionando a produção no meio-oeste dos Estados Unidos e até mesmo algumas melhores perspectivas de umidade atingir algumas regiões do árido Brasil. Os dados de inspeção de exportação dos EUA ficaram um pouco abaixo das expectativas em 1,7 milhão de toneladas, perdendo a faixa de 1,8-2,2 milhões de toneladas que os analistas esperavam, mas refletiram uma semana em que o Golfo dos EUA movimentou mais de 1 milhão de toneladas – apesar dos problemas no rio”, conclui.

Top