O mercado de milho na B3 de São Paulo fechou misto, mas mais acentuadamente, nesta terça-feira, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Com isto, a cotação de março fechou em queda de R$ 0,31 no dia, a R$ 87,67; a de maio avançou R$ 0,18 no dia, para R$ 88,89 e a de julho recuou R$ 0,03 no dia, para R$ 83,70”, comenta.
“Os níveis de preços atingiram níveis muito elevados para certos consumidores, como os de produção de ovos e leite, que não tem o benefício das altas do dólar, como os produtores de carne”, indica. “Mesmo assim, continuamos mantendo firme nossa indicação de alta, principalmente a médio e longo prazos, mesmo com o aumento da disponibilidade nos estados do Sul, com a colheita da safra de verão e dos washouts feitos com alguns lotes de exportação do RS, que estão fazendo as cotações andarem de lado em fevereiro, como mostra nosso gráfico ao lado, os fundamentos de longo prazo estejam ainda indicando viés de alta”, completa.
Em Chicago, os futuros se recuperaram nesta terça-feira, com o USDA anunciando as primeiras vendas de exportação em mais de uma semana, sugerindo uma melhora na demanda, enquanto a soja e o trigo também dispararam. “No fechamento, o contrato de maio estava mudando de mãos a $ 5,472/bu, um aumento de $ 0,09/bu no dia, com o contrato de julho mudando de mãos a $ 5,342/bu, um aumento de $ 0,072/bu no dia. O USDA divulgou um aviso de vendas de exportação no início do dia para o Japão totalizando 175.000 toneladas”, conclui.