Cotação do boi pode romper, nos próximos dias, o recorde nominal batido no final ano passado quando a @ alcançou R$ 231,35

As cotações do boi gordo no mercado físico podem romper o recorde nominal de R$ 231,35/@ nos próximos dias, já que a oferta de animais segue restrita e as programações de abate curtas. Com a virada do mês, o mercado atacadista vai precisar se abastecer para atender a demanda interna do início de mês.

De acordo com o Sócio da Radar Investimentos, Douglas Coelho, os pecuaristas não se sentiram estimulados a investir no confinamento em julho. “Existem confinadores que investem o ano inteiro e que atuam no ciclo completo, esses investidores sofrem menos com os preços do boi magro”, comenta.

No início da semana as indústrias estavam ofertando valores de R$ 220,00/@ para o boi China, mas tiveram que oferecer preços maiores para completar as programações de abate. “Apesar da arroba mais valorizada, as escalas de abate seguem curtas e não registraram evolução. A oferta restrita de animais também impacta no ágio entre o boi china e o animal comum, na qual tem registrado um encurtamento dos preços”, relata.

Com relação aos preços da carne no atacado, o analista salienta que o consumo de carne está sendo positivo e teve uma pequena elevação dos preços da carcaça. “No dia 20 de julho, nós tínhamos uma referência da carcaça de R$ 13,92/kg, e hoje, está próxima de R$ 14,16/kg”, destaca.

Do lado da demanda externa, a participação das exportações deve aumentar e deve se consolidar em 35% do total embarcado. “Nós podemos ter um volume recorde embarcado em julho e os chineses seguem com problemas no controle da peste suína. As nossa estimavas apontam que as exportações devem alcançar 170 e 174 mil toneladas”, alerta.

Por: Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

Top