Como o milho estrangeiro está impactando o Brasil?

De acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica, a Argentina tem milho abundante e preço competitivo no Rio Grande do Sul e mais de 750 mil toneladas já foram negociadas com o país vizinho, mas o déficit do RS e SC continua e esta seria uma solução. “O milho importado chegaria às fábricas ao redor de R$ 93,00/saca, contra mais de R$ 100,00 pagos pelo milho local, onde alguns negócios foram feitos a R$ 100,00 a saca, em localidades como Ijuí, Rodeio Bonito, e Lajeado, todos no CIF indústrias. Entre nossos correspondentes, estimam-se pelo menos 5.000 toneladas em volumes fechados. Preços de pedra mantiveram-se em R$ 90,00 em Panambi”, comenta.
Além disso, milhos importados do Paraguai e Argentina também são competitivos em Santa Catarina. “Já estão programados mais de 30 navios para chegar aos portos catarinenses, mas o déficit continua. Além disso, todos os dias ouvimos negociações de milho paraguaio sendo negociado com empresas catarinenses, o que confirma nossas estimativas e previsões”, completa a consultoria.

Nesse cenário, o Paraná tem um déficit inédito de 2 milhões de toneladas e busca milho fora do estado e no exterior. “Com um déficit raro de aproximadamente 2,0 MT o Paraná, normalmente grande produtor, consumidor, industrializador e exportador de milho, neste ano se tornou importador do produto, diante da forte quebra se suas duas safras. Como mostramos na tabela ao lado os preços do trigo argentino e paraguaio continuam muito competitivos e devem preencher as necessidades do estado neste ano”, indica.

Fonte: Agrolink

Top